EMIGRAÇÃO PORTUGUESA PARA FRANÇA NOS ANOS 
                                 50/60/70 

 Entre os anos 50 e princípios dos anos 70 ,mais de dois milhões de

portugueses emigraram para França. Centenas de milhares fizeram-no clandestinamente tratou-se do maior êxodo na história de Portugal que se conhece até então.

 

A emigração portuguesa em França começou de uma maneira massiva em 1957, sendo composta de homens de 18 a 20 anos, a partir de 1970 uma transformação teve lugar, começou a emigração familiar que provocou também transformações nas actividades profissionais dos emigrantes.

                  Sendo as obras públicas apeladas a 46%.

                  Obras Públicas................................................................46%

                  Indústria.......................................................................24%

                  Agricultura....................................................................14%

                  Limpezas........................................................................9%

                  Diversos.........................................................................7%

          Exploração dos imigrantes ilegais

Qualquer estado tem o poder de limitar a entrada no seu território de imigrantes. Os que não cumprissem poderiam sofrer sanções.

As desigualdades entre as pessoas geram sempre movimentações entre diversos países em busca de uma vida melhor.

Não existem leis que consigam impedir alguém de emigrar.

Apesar de haver proibições essas leis não são suficientemente fortes para o impedir de tentarem, claro, clandestinamente.

Em 1974 a França fechou as fronteiras à emigração,  os emigrantes que até esta data tínham sido solicitados, sentiram o  lugar ameaçado e passaram a ser mal julgados pela população deste país.

Portanto, sem a  participação dos emigrantes a França não teria em tão pouco tempo atingido o grau de desenvolvimento que atingiu. Antes habitavam os bairros da lata, agora recebem a medalha da gente a Mais.

                                               
                                        IMIGRANTES  E A POLITICA

O estatuto dos emigrantes foi até à bem pouco tempo o de párias nos países de acolhimento.

Não só lhes eram negados direitos ou deveres políticos ,como lhes eram exigidos que se mantivessem apolíticos e passivos.

O que se passava à sua volta não lhes dizia respeito.

Intrometerem-se na vida dos nacionais era ,em muitos casos ,correr o risco de serem severamente penalizados.